sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Josy Oliveira, cantora e ex-BBB9, fala sobre carreira, preconceitos e silicone e diz que está na hora de encontrar o homem ideal

Falante, empolgada e muito simpática, Josy Oliveira conversou com o Babado nesta sexta-feira (11) e mostrou ser uma mulher decidida, mas ainda confusa com o resultado do assédio adquirido com sua participação no reality show BBB9, da Rede Globo.

No bate-papo, a mineira falou sobre sua carreira como cantora na dupla Pacto, erros e acertos em sua vida, a polêmica do silicone e a dificuldade para encontrar o homem ideal: “Tenho 31 anos, não estou mais na fase de ficar com todo mundo. Quero alguém que goste de mim de verdade, e não que esteja comigo pela aparência”.

Babado: Antes do BBB9 você já era cantora e, agora, está podendo mostrar seu trabalho para um público maior. Como está sendo a aceitação?
Josy: Já estamos fazendo shows, mais no interior de São Paulo, mas em breve vamos levar nossa turnê para as capitais. No Rio, em São Paulo e em Juiz de Fora, que foi onde eu comecei, quero fazer algo mais elaborado. O público desses lugares pede coisas mais surpreendentes. Por enquanto está sendo ótimo, as pessoas estão gostando muito. É engraçado, porque muita gente não acreditava em mim, no meu talento. Falam até que eu não toco piano, acham que minha voz é cheia de efeitos, mas quando veem pessoalmente, ficam empolgados. Porque no show fazemos tudo ao vivo, apesar de ser um trabalho de música eletrônica.

Babado: Não é nada comum uma dupla cantar ao vivo música eletrônica. As pessoas estranham?
Josy: É mesmo um mercado que está ainda bem no início e por isso, claro, muita gente estranha. Mas eu sinto que antes o público de eletrônico eram os gays, pessoas mais alternativas. Agora isso já está mudando. Eu e o Marlos [parceiro de Josy na dupla Pacto] estamos inovando ainda mais: fazemos músicas próprias em cima de batidas eletrônicas, como é o caso da música de trabalho, "Fall in Love Again". Eu toco teclado, castanhola e vamos começar a tocar bongô e introduzir uma pitadinha latina no som. Acho que vai ficar muito bom e que o público vai gostar.

Babado: Como foi o encontro com seu novo empresário, o Rick Bonadio?
Josy: Logo depois do BBB9, eu queria procurar alguém legal pra trabalhar com a gente, alguém que entendesse mesmo do negócio. Surgiu o nome do Rick em uma reunião e eu fiquei empolgada, queria muito conhecê-lo. Conversamos e ele topou ser nosso empresário, deu esse voto de confiança pra gente e isso foi uma grande vitória. Além disso, ele nos contou que estava mesmo procurando alguém pra trabalhar com música eletrônica.

Babado: Ele achou legal a dupla ou queria que você cantasse sozinha?
Josy: Foi uma coincidência muito grande. Quando eu falei do Marlos, ele pediu para conhecê-lo para ver se a história da dupla poderia dar certo. Quando se viram, ele lembrou que já tinham trabalhado juntos, em outros projetos. E adorou. Decidimos então mudar nosso nome para Pacto porque Nueva, como a dupla se chamava antes, realmente não era muito legal. Tinha gente até que confundia com “noiva”! Hoje, nos shows, temos consciência de que as pessoas vão pra ver "a Josy do BBB", e eu acabo cantando 85% das músicas sozinha. Mas o Marlos gosta mesmo de produzir, de tocar instrumentos. Eu é que dou força pra ele cantar, ele tem uma voz ótima!

Babado: O famoso preconceito pós-BBB existe mesmo?
Josy: Existe sim, infelizmente. Eu já até imaginava isso antes de entrar, mas agora sei bem como é. As pessoas pensam que você não tem talento, que só é ex-BBB e ponto. Sou psicóloga, tenho pós-graduação e antes de entrar no programa estava fazendo mestrado. Trabalhei anos em uma grande empresa antes de largar tudo e ir atrás do meu sonho, que é a música. Na verdade, usei o BBB pra ficar conhecida e poder mostrar meu trabalho pra mais gente. Não virei cantora depois do programa, como muita gente pensa. Por isso agora acabo tendo que provar pra todo mundo o que eu sei fazer. Isso às vezes é chato.

Babado: E o ensaio para a Playboy, não piorou isso?
Josy: Pensei muito nisso, mas decidi fazer porque tive apoio de pessoas importantes. Tive medo de atrapalhar minha carreira, mas o Rick me disse que se eu fizesse um ensaio de bom gosto, ligado a algum tema musical, isso não aconteceria. Ele também me convenceu dizendo que a música eletrônica está ligada à figura de uma mulher bonita, sensual. Outro problema era o meu pai. O convenci por causa do cachê mesmo. Claro que não mudou a minha vida, mas me ajudou muito a me manter em São Paulo, a começar minha carreira. Antes do sucesso, de botar a música pra tocar, tem muito trabalho e o dinheiro não vem. Demora, é normal. Por isso fiz as fotos, e hoje não me arrependo.

Babado: Mas antes das fotos veio o silicone...
Josy: Nem me fala! Fiz no impulso e me arrependi mesmo. Coloquei próteses muito grandes, com a base muito larga e detestei. No mesmo dia já queria tirar, mas como tinha o compromisso com a Playboy, fiz as fotos antes. O pessoal da revista foi contra a minha cirurgia o tempo todo, queriam uma mulher com o peito natural, mas eu fui teimosa.

Babado: E como foi a decisão da nova cirurgia?
Josy: Cheguei no consultório do médico decidida: queria tirar tudo. O problema é que ele me explicou que a pele dos seios já tinha aumentado por causa do silicone e que, se eu tirasse, ia ficar flácida. Então só troquei a prótese por um tamanho menor e com a base bem menor também. Agora sim estou satisfeita. E olha que está um pouco inchadinho ainda...

Babado: E na vida pessoal, como você está lidando com essa exposição?
Josy: Ainda não estou acostumada. Estava vendo novela com a minha mãe esses dias quando apareceu o Pasquim [Marcos Pasquim, no ar em “Caras & Bocas”, da Globo] e eu logo falei: ‘Ai meu Deus, olha ele aí’. É engraçado porque tudo o que a gente faz ou fala tem uma consequência e eu ainda estou aprendendo a lidar com isso.

Babado: E como foi sua história com o Marcos Pasquim?
Josy: Na verdade, só nos conhecemos em um evento, vimos que temos afinidades e ficamos conversando bastante tempo. Não rolou nada, mas como eu afirmei que caso morássemos perto eu gostaria de conhecê-lo melhor, todo mundo ficou alvoroçado. Mas ele vive no Rio e eu em São Paulo, não dá.

Babado: Então você está solteira?
Josy: Estou solteira sim, mas procurando alguém legal pra namorar. Estou sentindo falta disso. Minhas amigas brincam dizendo que agora eu posso escolher com quem ficar, ficar com vários, mas eu não quero mais isso. Tenho 31 anos, não estou mais na fase de ficar com todo mundo. Quero alguém que goste de mim de verdade e não que esteja comigo pela aparência.

Babado: E está difícil de encontrar este “homem ideal”?
Josy: Na verdade eu tenho medo dessa exposição. Vou aos lugares, vejo caras bonitos, mas morro de medo de me envolver. Se alguém me convida para jantar eu tenho medo de aparecer com essa pessoa e depois não dar certo. Não quero ficar mal vista. Mas eu tenho que colocar na minha cabeça que também não posso me retrair tanto. Tenho que me acostumar com isso. Vou começar a frequentar os happy hours de São Paulo. Quem sabe, né?

Fonte: Babado

Bjs




Postado por: Babi

6 comentários:

Equipe Josy Oliveira Online disse...

LINDAAAAAA! :D
Amei a entrevista!
Gostaria de poder dizer pra você vir pra cá pra encontrar um homem bonito, mas não dá! kkkkkkkkkkkkkk

;*

Dindy

Dandara disse...

DIVIINA!! *_*
Hum, genteee, vamos achar um "homem ideal" pra Josy??
ahsaushaushaus'





Ameeii!!

Thaís disse...

NOsssa que legal a entrevistaaa... ameiii!!!!


Sucessooooo muito! amo vc

Thacio Tavares disse...

Legal =D

"genteee, vamos achar um "homem ideal" pra Josy??" -> \o/ EU!

Fabiano disse...

Esta e a JosY sempre bem humorada!! e alegre também... adorei a entrevista.

Anônimo disse...

uahuahuahuahau vc é sem noção né Thacio? kkkkkkkkkkkk brinkssss ^^

;*

Dindy